O taro é uma planta versátil que pode ser cultivada tanto como planta ornamental quanto para uso alimentício. Com folhas grandes e coloridas, o taro confunde-se muitas vezes com o inhame-verdadeiro, mas apresenta características distintas. Embora seja rico em nutrientes, é importante ressaltar que o taro é tóxico quando consumido cru, devido a substâncias prejudiciais presentes em seus órgãos. No entanto, suas partes cozidas ou preparadas são seguras e podem ser utilizadas para diversos fins culinários. Além disso, o taro é uma planta que se adapta bem a diferentes condições de cultivo, desde sol pleno até meia-sombra. Então, se você está procurando uma planta bonita e com benefícios alimentares, o taro pode ser a opção certa para você.
Taro – Uma Planta Ornamental e de Uso Alimentício
O taro, também conhecido pelo nome científico Colocasia esculenta, é uma planta que possui aplicações tanto ornamentais quanto alimentícias. Pertencente à família Araceae, o taro é uma planta herbácea que apresenta folhas grandes, cordiformes e de coloração que varia do verde ao roxo escuro. Sua principal característica é o rizoma tuberoso, que forma cormos espessos e de casca fibrosa e castanha.
O taro é uma planta antiquíssima, cultivada desde tempos remotos. Apesar de possuir um alto valor nutricional, sendo rico em vitaminas e energia, é importante ressaltar que o consumo cru do taro é tóxico devido à presença de ráfides de oxalato de cálcio em seus órgãos. Por esse motivo, não é recomendado o consumo do taro para pessoas com gota, artrite ou cálculo renal.
No entanto, quase todas as partes da planta podem ser consumidas, desde as folhas até as flores, mas é no rizoma tuberoso que se encontra a maior concentração de amido, o qual pode ser utilizado no preparo de diversos pratos, seja cozido, assado ou em produtos de panificação.
Existem diversas variedades de taro, algumas voltadas para o uso ornamental e outras mais indicadas para o uso alimentício. Entre as variedades mais conhecidas, destacam-se a ‘Globulifera’, ‘Trinidad’, ‘Sacramento’, ‘Fontanesia’, ‘Illustris’ (também conhecido como taro-imperial), ‘Black Magic’, ‘Jet Black Gold’, ‘Jet Black Wonder’ e ‘Hilo’ (variegado).
Para cultivar o taro, é necessário proporcionar condições adequadas de cultivo. A planta deve ser cultivada sob sol pleno ou meia-sombra, em solo leve e fértil, enriquecido com matéria orgânica e mantido úmido. É importante ressaltar que o taro é uma planta essencialmente tropical e não tolera o frio, sendo necessário protegê-la em ambientes internos bem iluminados ou em estufas.
No paisagismo, o taro pode ser utilizado de forma ornamental, sendo plantado em maciços, canteiros ou renques junto a muros. Além disso, devido à sua capacidade de se adaptar a situações de sol pleno, o taro também pode ser utilizado em projetos paisagísticos que busquem criar ambientes com maior luminosidade.
Além de suas aplicações ornamentais e alimentícias, o taro também possui propriedades medicinais. É indicado para casos de desnutrição, convalescença, fraqueza, anemia, osteoporose, crescimento e reumatismo. Suas propriedades medicinais incluem ação antiinflamatória, diurética e energética, sendo utilizadas principalmente suas folhas, flores, talos e rizomas, sempre cozidos para uso interno ou ralados crus para emplastros no edema reumático.
No entanto, é importante ressaltar que, devido à presença de ráfides de oxalato de cálcio em seus órgãos, o taro é tóxico se consumido cru, não sendo recomendado o seu consumo para pessoas com gota, artrite ou cálculo renal.
O taro é uma planta versátil e rica em história, que pode trazer beleza para o jardim, nutrientes para a alimentação e benefícios medicinais para a saúde. Se você deseja cultivar o taro, lembre-se de fornecer as condições adequadas de cultivo e de usar a planta com moderação e de forma correta para aproveitar ao máximo seus benefícios.
